quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Em busca da paz


O que fazer quando ansiedade insiste em nos assaltar?


Pr. Fernando dos Santos Duarte

“Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graça, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus. E a paz de Deus que excede o vosso entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” (Filipenses 4: 6 e 7).

Vivemos num mundo em que a paz é um sentimento buscado por muitas pessoas, mas alcançado por apenas algumas delas. É um mundo em que a velocidade das informações, o ritmo de trabalho, a preocupação com a violência cotidiana são constantes. Dessa forma, podemos nos perguntar: será que alguém consegue alcançar a verdadeira paz para a sua vida? Essa necessidade também alcançava as pessoas no período em que o apóstolo Paulo vivera, como observamos nos versículos descritos acima. Podemos afirmar, consequentemente, que ele estava preocupado com a felicidade e a alegria dos membros da igreja de Filipos, sendo que seu maior anseio era o de ver essas pessoas experimentando uma verdadeira paz no Senhor Jesus Cristo.

Com relação a essa preocupação, o apóstolo Paulo afirma que devemos evitar a ansiedade para que a paz de Deus seja derramada sobre nossos corações. Nesse contexto, a palavra “ansioso” significa “sem quietude”, “sem tranquilidade”, com a tendência de se preocupar ou ponderar as circunstâncias em demasia. A expressão “não andeis ansiosos” portanto, significa que não devemos andar preocupados, ponderando ou meditando demais nas coisas, significa também que não devemos ter uma preocupação a respeito das situações a serem ainda vivenciadas. Contudo, isso não significa que não devemos cuidar de nossas necessidades diárias ou que não devemos ter sabedoria e bom senso para administrar determinada situação. É a preocupação desgastante e atormentadora que nós devemos evitar de qualquer maneira.

Mas o que acontece quando a ansiedade insiste em nos assaltar? Muitos de nós vivemos situações e circunstâncias em que ficamos extremamente ansiosos. Sendo assim, como Paulo nos estimula a lidar com isso? Todos nós temos a tendência de permitir que as circunstâncias nos atemorizem, principalmente porque gostaríamos de estar no controle e no governo de nossas próprias vidas. Por isso, não basta afirmar somente “pare de se preocupar.” Em primeiro lugar, devemos buscar a Deus através da oração, da adoração e do agradecimento. Precisamos reconhecer que a presença de Cristo em nossas vidas é o fator que nos concede a paz que desejamos.

Todavia, as palavras de Paulo não terminam por aí, já que ele percebeu que o ser humano tem a tendência de se entregar a um estado de ansiedade prejudicial a si mesmo. Por isso, é necessário humano da ansiedade destruidora e doentia. Essa paz nos mantém seguros em relação às situações que nos mantém acordados e nos impedem de dormir. Por último, essa paz que provém de Deus operar apresentando-nos ao Senhor Jesus Cristo, lembrando-nos sempre que as ansiedades não vão nos destruir, pois ele tem cuidado de nós. Não nos esqueçamos nunca que Deus é a nossa paz!


Visto em: http://portaliap.com.br/


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Relacionamento que traz alegria



Thomas Tronco

“Provérbios de Salomão: o filho sábio dá alegria ao pai; mas o filho tolo dá tristeza à mãe” (Pv 10.1 NVI).

Salomão conhecia por experiência o ensino desse provérbio, pois testemunhou as alegrias e sofrimentos do seu pai, o rei Davi, em decorrência dos feitos de seus filhos. Por isso, se preocupa em ensinar pais e filhos sobre essa questão de causa e efeito. Aos pais, ensina que têm responsabilidade de tornar seus filhos sábios, o que não ocorre natural ou facilmente, já que “a insensatez está ligada ao coração da criança” (Pv 22.25a). Esse é o grande motivo pelo qual a necessidade da educação, da correção e do exemplo de vida se faz necessário. A insensatez se desenvolve quando os pais são relapsos e têm consequências sérias sobre os filhos e sobre seus progenitores.

Por outro lado, os filhos, que frequentemente clamam por liberdade e dizem “ninguém tem nada a ver com minha vida”, devem saber que outras pessoas têm, sim, a ver com o que fazem e com o modo como vivem. Enquanto lutam por um modelo corrompido de liberdade, seus pais são escravos das consequências das ações e atitudes dos filhos, o que deve fazer com que todos reflitam sobre sua responsabilidade dentro do relacionamento familiar.

É certo que os provérbios não funcionam como as profecias, as quais “sempre” se cumprem. Os provérbios, por serem observações sábias segundo os critérios de Deus, “geralmente” se cumprem, mas isso não os torna menos úteis. Na verdade, as exceções a essas regras fazem com que seus conselhos sejam ainda mais importantes e visíveis na vida das pessoas. A grande vantagem é que, além de sabedoria, eles podem tornar seus ouvintes e seguidores, pessoas felizes e transformadas e, nesse caso em particular, fazer com que pais e filhos se relacionem tão bem que acabem excluindo as consequências amargas da tolice, fazendo-os viver ótimos momentos em família: “Bom será que se alegrem seu pai e sua mãe e que exulte a mulher que o deu à luz!” (Pv 23.25).


Fonte:  IB Redenção

domingo, 28 de dezembro de 2014

Investindo no nosso tempo




Se perguntarmos quem deseja conhecer mais ao Senhor e crescer em intimidade com Ele, certamente todo cristão responderia que possui este desejo, em contrapartida, se perguntarmos quantos têm investido em um tempo diário com o Senhor em oração, reflexão na Palavra e adoração, provavelmente teremos muitas respostas negativas. O resultado disto tem sido que muitos vivem na superficialidade do relacionamento com Deus, expressam um desejo por conhecê-lo porém não investem o suficiente nesta relação.

No Salmo 119 encontramos algumas ações do salmista que refletem o seu desejo e busca por conhecer a Palavra e o Senhor desta Palavra.

v. 10 - Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos.
v. 15 - Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas.
v. 97 - Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro.

Que essas três orientações contribuas contribua para que junto com outros ensinos, te ajude a crescer em intimidade com Deus.

Um grande abraço,

Pr. Luiz Carlos Trindade

Sendo Um Vencedor em 2015.



"Porque o que é nascido de Deus vence o mundo, e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé"

Estamos iniciando mais um ano, 2015, e segundo os economistas as previsões não são boas. Não obstante estarmos enfrentando crises diversas no mundo, no nosso país, Brasil, também enfrentamos. Além da insegurança, a corrupção tem estado cada vez mais evidente, a religião cada vez mais enfraquecida. Então, como ser um vencedor em 2015?

Coloque a tua fé em evidência

O desânimo tem sido a grande arma que o inimigo de nossas vidas tem usado. Tem sido um veneno contra a fé, fazendo-nos acreditar que não conseguiremos caminhar. A Bíblia registra alguns exemplos de pessoas que mesmo sendo usadas por Deus, sucumbiram no desânimo, como o profeta Elias, que depois de uma grande vitória experimentou os felinos ataques do inimigo (1Reis 19.4)

"...Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais."1 Reis 19:4

O que aconteceu com o profeta pode acontecer com qualquer um de nós. É pensando nisso que gostaria de trazer a memória um outro grande personagem bíblico que diante de uma situação de desânimo, utilizou a ferramenta fé de uma forma convicente que para nós deve ser modelo para enfrentarmos o desânimo. Estou falando de Neemias quando enfrentou o desestímulo de Tobias e Sambalate na reconstrução dos muros de Jerusalém, (Nem 4).

Numa parte do texto Neemias usa toda sua confiança em Deus mostrando que por maior que seja o obstáculo existe um Deus grande e temível e que por isso podemos vencer, ele disse: "Não tenham medo deles. Lembre-se de que o senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas". v.14

Lembrem-se de mais uma coisa; essa luta envolve o nosso futuro e dos nossos descendentes.



Que Deus nos abençoe e nos dê um 2015 com muitas vitórias.

Pr. Luiz Carlos Trindade

O velho pastor e o jovem pastor

"Tu, porém, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus" (2 Tm 2.1).

Na Palavra de Deus podemos constatar geralmente o respeito da pessoa mais nova em relação a mais velha. Na educação dos nossos pais, a pessoa mais velha era muito respeitada. Eu fico com a educação do passado, exceto os exageros. Parece-me que é senso comum a constatação do desrespeito dos mais novos para com os mais velhos, os mais experientes, que percorreram estradas mais difíceis, acidentadas e com recursos escassos.

Na vida pastoral, especialmente nas relações entre pastores mais velhos e mais novos, não se tem mais o respeito, a consideração. Os mais novos chamam os pastores mais velhos de "você". Essa gente não aprendeu a respeitar os companheiros de ministério mais calejados. Parece-me que há uma desordem relacional. Muitas vezes há uma arrogância dos mais novos. Sabemos que há pastores mais experientes que são arrogantes e não valorizam os mais novos. Isso não está certo. O velho pastor e o novo pastor precisam se alinhar no caráter e temperamento de Cristo Jesus. Reconhecer as limitações e agir com a humildade de Cristo. Foi o que Paulo ensinou aos irmãos em Filipos (2.5-8).

Timóteo e Tito

Paulo chama o jovem pastor Timóteo de "meu filho" (2 Tm 2.1). A Tito, ele chama de "meu verdadeiro filho na fé" (Tt 1.4). É impressionante a lição de respeito por parte de Timóteo e de Tito. Em nenhum momento vemos os dois tratando o velho apóstolo desrespeitosamente. Aprendi com os meus pais e com os irmãos mais velhos da Igreja, a tratar os mais velhos de forma honrosa. Existe uma autoridade espiritual do pastor mais experiente sobre o menos experiente.

As orientações do velho apóstolo ou pastor são dadas com a ternura de Cristo. Os ouvidos dos pastores Timóteo e Tito estavam atentos às exortações do velho obreiro. Elas foram bênçãos de Deus para os seus ministérios. Impressiona-me o número de jovens pastores que assumem igrejas sem serem acompanhados, ajudados e orientados. Há uma fabrica de jovens pastores arrogantes (não são todos) que acham que sabem tudo e mais alguma coisa. Eles não se submetem, estragam a família e a Igreja. À semelhança de Roboão (2 Cr 10.1-8), que não deu ouvidos aos conselheiros mais velhos, prejudicam-se a si mesmos e aos que estão à sua volta. Roboão pagou um alto preço por sua loucura e dividiu o reino. Causou um estrago sem precedentes na história do povo de Deus.

Os ministérios de Timóteo e Tito foram bem-sucedidos em função da benção de Deus, ao reconhecerem a autoridade espiritual de Paulo. Os pastores mais velhos são uma espécie de pais dos obreiros mais novos. Eu não chamo meu pai de "você", mas de "senhor". Não chamo o meu progenitor de Oswaldo, mas de papai. Sabemos que a nossa sociedade está sendo fragmentada por um movimento de alienação e desrespeito dos mais jovens pelos mais velhos. Há uma anarquia que já começa quando criança. Num lar desajustado. A educação hoje é sofrível. Em nossas igrejas é uma epidemia. Este fato reflete no ministério pastoral. Concordamos que um ministério profissional não tem a prática do respeito no seu procedimento, no seu protocolo. Não há (com raras exceções) consideração pelos mais velhos. Os mais jovens, com poucas exceções, não reconhecem fronteiras éticas, morais.

Exemplo de Roboão

Por outro lado, é muito bom lidar com jovens obreiros maduros, leais, educados, honrosos e que consideram os velhos ministros como um tesouro do Senhor para as suas vidas, ministérios e famílias. A derrota de Roboão foi deixar o conselho dos anciãos e buscar o conselho dos jovens que haviam crescido com ele, e que o serviam (2 Cr 10.8). É impressionante a loucura deste jovem rei. Há muitos jovens obreiros (e até velhos) que não agem com a sabedoria vinda do alto. Precisamos pedi-la a Deus como nos ensina Tiago (1.5). A sabedoria está também em reconhecer a autoridade dos mais velhos e pedir orientação. Precisamos de ajuda. O jovem ministro tem a força, mas o velho tem a experiência. Há uma complementaridade aqui.

Considero muito triste a prática de pastores mais jovens falarem mal do ministério dos mais velhos. Além disso, "trabalham" nos bastidores para desconstruírem o ministério dos obreiros mais experientes com intuito de tomar o seu lugar. Há igrejas que preferem pastores mais jovens e desvalorizam os mais velhos. Infelizmente há uma verdadeira politicagem na associação de liderança jovem da Igreja com pastores jovens contra o ministro mais velho. Aqui é a constatação clara de um desrespeito com conseqüências danosas.

Muitos jovens ministros não aprenderam ainda que um dos segredos de uma liderança bem-sucedida é honrar e reconhecer a autoridade dos mais velhos. A mesma lei para pais e filhos é a que funciona para velhos e jovens pastores. Mais uma vez o exemplo de Roboão é clássico. Loucos são aqueles que atropelam as coisas. Não dão ouvidos à voz da experiência. Fazem antes de orar e pensar ou refletir acerca das conseqüências das decisões. A nossa vida é constituída de semeadura e colheita. Alguém disse com sabedoria que "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória". Obreiros que semeiam traição certamente a colherão. Os que semeiam desonra e desrespeito colherão igualmente. A lei de Deus funciona mesmo. Por isso, o velho apóstolo ou pastor ensina: "Não vos enganeis: Deus não se deixa zombar. Portanto, tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).

Fonte: Oswaldo Luiz Gomes Jacob no  Instituto Jetro

sábado, 27 de dezembro de 2014

Fecham-se as cortinas




No balanço do ano, pense em como você atuou na obra de Cristo


Fiori Gigliotti, radialista e locutor esportivo, já falecido, celebrizou frases como: “Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”.

Mais um ano de vivências e experiências boas e ruins deve ter nos ensinado algo positivo e construtivo para o Reino de Deus. O “espetáculo” da vida é fascinante, marcante e, ao mesmo tempo, impreciso, imparcial, às vezes injusto, pois a dinâmica da vida não para. Cabe-nos hoje fazer um exame introspectivo das nossas ações e reações no que diz respeito ao evangelho, poder de Deus para todos os que creem.

Devemos pensar: “Fui um colaborador da causa de Cristo na igreja que congrego e exerço a função de adorador por excelência, sendo fervoroso, presente, mediano, aplicado, presente, determinado, disciplinado? Devo confessar sinceramente: “Eu poderia ter feito melhor e diferente, mas fui preguiçoso, omisso ou indiferente, em dados momentos? Amei pouco o Senhor Jesus e sua obra? Fui dizimista fiel neste 12 meses? Ou indisciplinado nesta área? E na Escola Bíblica, com suas lições bíblicas relevantes que tivemos neste ano passado? Estive presente em todas as ceias do Senhor? Nas convocações para o evangelismo, visitações e trabalhos missionários e de assistência social? Ouvi atentamente os sermões proferidos? Aprendi algo com eles?E os louvores que proferi? Estou vivendo aquilo que canto ou é só uma utopia?”

Todas essas perguntas só podemos responder internamente, com muita sinceridade diante de Deus, pela revelação da Palavra escrita, mediante o convencimento do Espírito Santo.

As cortinas ainda estão abertas. Em Deuteronômio 11:12, lemos: “Terra de que o Senhor teu Deus tem cuidado; os olhos do Senhor teu Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano.” Deus quer que corrijamos os nossos desatinos. Entendo, na minha divagação, que ele também aplaude os seus filhos e servos fieis, dizendo: “bom e fiel servo, sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei” (Mt 25:21).

Aplausos a você que amou exercer os cargos que lhe foram confiados e fez fez tudo o que era devido conforme suas forças e condições (às vezes, até precárias no que diz respeito à precisão que intentava fazer). Parabéns pela sua persistência, oração e jejum. Aplausos pelas pessoas que você evangelizou, aconselhou, ajudou, encaminhou ao aconselhamento pastoral. Aplausos aos cultos na casa dos necessitados e aos grupos de estudos bíblicos que conseguiu organizar. Por ter se preocupado com aquele(a) irmão que faltou, quando você o visitou e orou por ele.

“Fecham-se as cortinas, acaba-se o espetáculo”, dizia Fiori Gigliotti, no final das suas transmissões. O jogo pode ter acabado, porém a vida, não. Continuaremos com Cristo no barco e a persistência em obedecê-lo em tudo é o que, de fato, valerá. Você quer isso? Está disposto a continuar sendo um discípulo eficaz e veraz? As cortinas do ano novo daqui a pouco se abrirão, e, mais um pouco, se fecharão também. Na abertura, no fechamento e em todos os momentos, o importante é Cristo em vós, a esperança de glória.

Ame a Causa de Cristo. A expectativa que temos é que teremos mais um ano vivenciado debaixo da sua graça e seu amor imensuráveis. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10).


Fonte - Portal IAP

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Nosso primeiro post

Estamos chegando ao final de mais um ano, muitas dificuldades surgiram assim como muitas delas foram vencidas e o que desejo para todos é que tenham um 2015 com muitas vitórias principalmente na vida espiritual, por isso, que a palavra de Deus seja o teu guia.

Pr Luiz Carlos Trindade